segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O ESFORÇO DE GUERRA

SAUDAÇÕES TRICOLORES!

Ainda solteiro, tive a honra de participar do esforço de guerra numa grande indústria de São Caetano - Vila Prosperidade, produzindo granadas de artilharia sob o monitoramento de oficiais do exército.
Diariamente, servia-me do Augusto Genaro, velho taxista, mesmo com uma perna mecânica. Ele se encarregava do meu transporte. O gasogenio estava nascendo. O Augusto geria uma pensão na Avenida Rio Branco, onde sua família caprichava na cozinha italiana e eu a frequentava constantemente devido meus afazeres na cidade. A pensão era um reduto palestrino, onde se encontravam árbitros, jogadores recém chegados à São Paulo e o velho Cambon, eterno treinador interino dos periquitos.
O ambiente era amistoso onde se fazia um congraçamento esportivo.
Quando da estréia do Leônidas contra o Palmeiras, almocei nas vésperas, na pensão junto ao árbitro que iria apitar no Pacaembu. Naquele papo amigo e descontraido, esse conhecido juiz, saiu-se com esta: " O São Paulo, quando muito, só poderá empatar " e completou o que não convém relembrar. Recordo-me que no domingo, Carnera e Junqueira, cercavam o Leônidas com os dois braços abertos. O Tricolor perdeu por 2 x 1, com o segundo gol de Romeu, numa falha rebatida de Zaclis, reserva substituindo o titular.
Os braços daquela grande zaga suplantaram em muito, o agarra-agarra que assistimos hoje com frequencia, nos lances da pequena área.

Viva nóis!!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PARABÉNS À VOCE!...ELIAS

Saudações Tricolores

No domingo, seu xará corinthiano castigou o meu querido Tricolor. Ontem, 26, voce destronou o Felipão disparando 3 tomates redondinhos na macarronada Palmeirense.
Nos meus 90 anos de torcedor, aprendi a engolir essas surpresas do futebol, enfrentando também decepções, mas saboreando muito mais as glórias do meu São Paulo.
O imprevisto do 3x0, por certo servirá de lição àquele Diretor Alvi-Verde, quando declarou numa entrevista na TV, que o São Paulo não era adversário, mas INIMIGO.
Esse termo não existe no esporte, salvo àqueles faltos de bom censo e educação!
O Muricy e o Antonio Carlos Zago devem estar com um sorriso irônico bastante significativo.

VIVA NÓIS!

Helio Motta Mello

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A taça das bolinhas

Saudações Tricolores!

Criou-se grande seleuma para a entrega dessa taça ao SPFC, seu lídimo conquistador.
Venho sugerir que o Tricolor aproveite o motivo e em homenagem à Mulher Desportista, ofereça-a a competente Patrícia Amorim, presidente do Flamengo.
Essa taça poderia inclusive, ficar exposta nas ricas e modernas instalações do Morumbi, ou ainda no Museu do Futebol do Pacaembu.
Representaria por certo, um gesto gentil da diretoria do Tricolor, a esse time de maior torcida do Brasil, que também como outros, até hoje não têm um estádio a altura de seus aficcionados, alojados humildemente nas desconfortáveis gerais de Estádios Municipais ou de outros da periferia, cedidos por competidores.
Esse gesto despreendido do Mais Querido, seria um justo premio aos, embora adversários de disputas esportivas, ainda não conseguiram erigir uma arena, pelo natural descaso de seus dirigentes.
Acredito que essa atitude marcaria mais uma nobre iniciativa, que só inaltece o Futebol do São Paulo e de São Paulo.
Viva Nóis!

domingo, 1 de agosto de 2010

O ESTÁDIO DA RUA DA MOÓCA

Saudações Tricolores!
O inesquecível Tenente Porfírio circulava no restrito gramado da Rua da Moóca, saudando a torcida são-paulina, então comandada pelo grande Manoel Raimundo Paes de Almeida.
Foi naquela incomoda e modestíssima arena, que o Tricolor me presenteou com façanhas inesquecíveis na disputa com seus tradicionais adversários.
Recordo-me com grande alegria do Armandinho, estufando as redes dos SUÍNOS, num sonoro placar saboroso de 4 x 0 . Lysandro, de nossa defesa, exibindo toda uma técnica debochada e rebatendo a uma bola disparada, aplicou com total precisão seu "bundal" amortecedor, irreverentemente curioso. Pelo que me parece, Maradona repetiu esse lance lá na Argentina.
Lyzandro, tempos depois, tornou-se autoridade policial costumeira nas partidas do Pacaembu.
Ainda no mesmo campinho, os INSANOS também sofreram os seus castigos, com a interrupção de uma série invicta. O São Paulo, com um time esfacelado, estreando um obscuro Valdemar, vindo direto da várzea e improvisando o Fiorotti, da defesa para a ponta direita, carimbou um indiscutível 2 x 1 e me lavou novamente a alma.
Tais proezas eu presenciei e até hoje me divirto com essas recordações.
VIVA NÓIS!