Para mim, foi o Thomaz Mazzoni quem batizou este confronto .
O destacado cronista de “A Gazeta”, grande amigo de meu saudoso pai, também cronista esportivo que assinava “Anhanguera”, coincidentemente era nosso vizinho de muro, nos Jardins , na Rua Haddock Lobo. Não sei quantas dessas pelejas eu assisti mas três delas, de tempos atrás, ficaram retidas na minha memória, e uma é inesquecível.
Foi no Pacaembú, quando Renganeschi, nosso zagueiro, mesmo contundido foi fazer figura na ponta direita. Pelo que me lembro, esse clássico foi cheio de entreveros violentos e não eram permitidas substituições. Pouco antes do final do segundo tempo, numa bola perdida, o glorioso argentino balançou as redes do Palmeiras, mesmo mancando. Esse lance ficou na história e o registro, como uma vitória espetacular de sabor único.
Mais um grande resultado, foi no campinho da Rua da Moóca, pelo solene 4 X 0. Com dois ou três gols do nosso Armandinho, veterano meia. O outro jogo, mais recente, foi um gol decisivo na prorrogação, pela cabeçada chorada de Serginho Chulapa, já no Morumbi.
Como bom desportista, também absorvi as derrotas do tricolor. Consigo, por exemplo, reconhecer o gol injustamente anulado feito pelo Leivinha, no Morumbi. Tão reclamado pelo Palmeiras e que provocou celeumas na crônica esportiva. Mas o importante, e o que fica na memória, são os nossos inegáveis feitos.
Parece que hoje em dia ninguém mais fala de Choque-Rei!
Parabéns pelo Blog seu Hélio, muito legal ler estas histórias passadas, por alguem que escreve tão bem, pena que o sr. escreve pouco, adorei as histórias e espero ler muitas outras abraços Marco Antonio
ResponderExcluirOlá Hélio,
ResponderExcluirÉ uma honra poder acompanhar os seus relatos da história tricolor. Conheci seu blog a partir de uma publicação no Blog do São Paulo e com certeza estarei sempre atento à novas postagens.
Nossa história é nossa alma, sem ela não há sentido em torcer.
Parabéns pelo trabalho e obrigado por partilhar suas histórias.
Tenho uma curiosidade sobre a primeira fundação do SPFC.
ResponderExcluirNaquela época, entre 1930-34, o SPFC significava "SÃO PAULO FLORESTA CLUBE", ou ja tinha o mesmo nome que temos hoje, SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE.
Parabéns pelo blog.
att+
SAUDAÇÕES TRICOLORES
ResponderExcluirAmigos
Os dados que estou descrevendo servem de subsídios pra engrossar mais historias do passado de nosso querido São Paulo. Na fundação do Tricolor, eu tinha 10 anos.
Assim não posso precisar informações daquele tempo. Recordo-me que o ARAKEN que era do Santos e foi um dos primeiros à jogar pelo São Paulo,e teve iniciativa de fundar o INDEPENDENTE para jogar no campo da Floresta.
Em razão da minha idade não me fixei perfeitamente nos detalhes esportivos daquela época. Todavia, lembro-me das pelejas que assisti presencialmente(só existia o rádio), preocupando-me mais, como menino, nas jogadas de Friendereich, Nestor, Clodoaldo etc
Assim como resultados, escores e curiosidades. A política esportiva era sempre respondida por meu saudoso pai, que era cronista apaixonado pelas nossas cores. Verifiquei na minha visita neste último sábado ao CT da Barra Funda, fotos do time em 1931.
Voltarei à informá-los.
Grande abraço
Viva Nóissssssss!